Algumas vezes durante a manhã, estou já acordado, fecho meus olhos. Desejo que mais uma vez as luzes se apaguem, todas elas, e que eu poça engatinhar de volta à caverna de meus sonhos, eles só estão me esperando – É a mesma sensação, que de tão sensível e alegre, a de quando vejo aqueles olhos, após dias sem contemplá-los, eles são tão meus, como não poderá ser iguais a qualquer outro. Não o digo por mágoa ou egoísmo, é que as estrelas brilham de uma forma diferente para cada pessoa – Que de tão pequenos e estreitos, aqueles dois círculos castanhos, eu posso me esconder neles e querer jamais sair de lá, tão próximo de sua alma.
Mas que tempestade é estes templos, que como mares – Eu sei que quando só – Se tornam mares de água salgada, seu choro eu escuto, me joga para fora de seu corpo como jamais. É quando sem souber, para onde vão os dias, eu peço ao tempo, que me ensine a olhar, para que me mostre, por onde andar para te encontrar, nas ruas de meus sonhos, que daqui a dez anos, nos encontraremos, não sei.
Quem poderia me dizer, por favor, se seu amor suspira, se ele cresce, ou se ele existe? Conforme o seu coração escolher, eu recuo para mais perto de meus sonhos, mas aqueles, que de alguma forma não poço ver, você não estaria lá, eu sofreria. E quando o dia enfim termina, só o tempo que rasga pode dizer, as pessoas que amam estão tão erradas e perdidas, com você eu não estaria, qualquer estrada seria a certa. Eu notei, mas aí então, em meus olhos, que amor, ele está nos lábios quando falamos, está em lugares pequenos e ignorados, em árvores, bancos, no vento frio, em trilhos esquecidos, às vezes ele existe apenas em estar com estar junto, mas não tão junto.
(eu sei que você lê o outro blog...)
(
Sonho vs Realidade :/
ResponderExcluirMuito bom Antonio.
talvez sim, mas esta postagem tem que ser ignorada, afinal, eu escrevi ela para desabafar num lugar onde estaria mais visível...
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